O Forte Ramnagar fica a 14km de Varanasi, às margens do Rio Ganges, mas do lado oposto aos Ghats (escadarias) e distante 2km da Universidade de Varanasi. O acesso pode ser feito tanto por terra, quanto pelo Rio Ganges.
O forte foi construído em 1750, por Kashi Naresh Raja Balwant Singh e tem sido a residência de Kashi Naresh desde o século XVIII.
A residência oficial do Marajá de Varanasi
O atual morador do forte é Anant Narayan Singh, que também é conhecido como o Marajá de Varanasi, embora este título real tenha sido abolido desde 1971.
Sua construção, em arenito colorido, é no estilo típico de arquitetura Mughal, com belíssimas varandas trabalhadas e pátios abertos. Foi construído em terreno alto para mantê-lo acima do nível de inundação na épocas das monções, quando o Rio Ganges chega a transbordar, geralmente de junho a setembro.
Dentro do Forte Ramnagar, além da residência do Marajá de Varanasi, tem um pequeno templo e um museu. O templo é dedicado a Ved Vyasa, que escreveu o Mahabharata, o grande épico indiano. Dizem que Ved Vyasa ali ficou por um breve período.
Encontrei estas mulheres, com trajes hindus e cabeça raspada. Não sei o que significa, pois os hindus raspam a cabeça das crianças quando elas completam um ano, mas depois de adultas, não tinha visto ainda.
Atualmente, o forte não está muito bem conservado, precisa urgente de uma reforma. Vi alguns materiais de obras pelo pátio, talvez até estejam reformando algumas áreas, mas não todo o forte. O museu tem peças históricas de valor histórico incalculável, porém, estão se deteriorando. É proibido fotografar e filmar dentro do museu, infelizmente. Penso que, se não há verba para conservação dos objetos, que cobrassem uma taxa para fotos e filmagens (sem flash, obviamente), ao menos poderia ajudar um pouco.
Objetos históricos de valor incalculável
Dentro do museu podemos ver armaduras usadas em batalhas, trajes medievais, selas de elefante esculpidas em prata, jóias, trajes feitos de seda kimkhwa (os melhores, feitos pelos tecelões de Varanasi), um salão de armas impressionante, com espadas, armas antigas da África, Birmânia e Japão e também armas usadas na 1ª Guerra Mundial.
Eu vi também animais empalhados, como tigres, além de roupas, carruagens e carros antigos usados pelos marajás e seus familiares, cachimbos ornamentados, punhais, manuscritos religiosos, livros, ilustrações, retratos dos Marajás, instrumentos musicais negros (que desbotaram e tornaram-se esbranquiçados). Há inclusive um relógio astronômico raro, feito em 1852. Este relógio marca, além das horas, o dia, a semana, o mês e o ano, com detalhes do Sol, Lua e outros planetas.
Abandono e deterioração
Eu fiquei muito impressionada com as peças que existem neste museu mas, ao mesmo tempo, também fiquei triste de ver tanta coisa interessante cheia de poeira, mofo, cupins enfim, tudo se deteriorando. O local precisa urgente de um projeto de restauração, antes que tanta coisa da rica história indiana se perca pelo abandono e ação do tempo.
Na área do forte acontecem muitas festas e celebrações religiosas e, além disso, devido à sua localização, nas margens do Rio Ganges, o Forte e o Palácio são frequentemente utilizados para gravações de filmes de ação de Bollywood.
A residência oficial do Marajá de Varanasi
O atual morador do forte é Anant Narayan Singh, que também é conhecido como o Marajá de Varanasi, embora este título real tenha sido abolido desde 1971.
Antes de entrar, precisamos passar por detector de metais
Sua construção, em arenito colorido, é no estilo típico de arquitetura Mughal, com belíssimas varandas trabalhadas e pátios abertos. Foi construído em terreno alto para mantê-lo acima do nível de inundação na épocas das monções, quando o Rio Ganges chega a transbordar, geralmente de junho a setembro.
Dentro do Forte Ramnagar, além da residência do Marajá de Varanasi, tem um pequeno templo e um museu. O templo é dedicado a Ved Vyasa, que escreveu o Mahabharata, o grande épico indiano. Dizem que Ved Vyasa ali ficou por um breve período.
O patio interno é bem grande e abriga alguns canhões
Encontrei estas mulheres, com trajes hindus e cabeça raspada. Não sei o que significa, pois os hindus raspam a cabeça das crianças quando elas completam um ano, mas depois de adultas, não tinha visto ainda.
Vista do pátio do Forte a partir de uma das sacadas internas do Forte
No centro do pátio interno há um gramado com um chafariz (desativado)
Atualmente, o forte não está muito bem conservado, precisa urgente de uma reforma. Vi alguns materiais de obras pelo pátio, talvez até estejam reformando algumas áreas, mas não todo o forte. O museu tem peças históricas de valor histórico incalculável, porém, estão se deteriorando. É proibido fotografar e filmar dentro do museu, infelizmente. Penso que, se não há verba para conservação dos objetos, que cobrassem uma taxa para fotos e filmagens (sem flash, obviamente), ao menos poderia ajudar um pouco.
Sacadas internas, ricamente trabalhadas
Objetos históricos de valor incalculável
Dentro do museu podemos ver armaduras usadas em batalhas, trajes medievais, selas de elefante esculpidas em prata, jóias, trajes feitos de seda kimkhwa (os melhores, feitos pelos tecelões de Varanasi), um salão de armas impressionante, com espadas, armas antigas da África, Birmânia e Japão e também armas usadas na 1ª Guerra Mundial.
Fotos de peças do museu cedidas por um amigo indiano
Eu vi também animais empalhados, como tigres, além de roupas, carruagens e carros antigos usados pelos marajás e seus familiares, cachimbos ornamentados, punhais, manuscritos religiosos, livros, ilustrações, retratos dos Marajás, instrumentos musicais negros (que desbotaram e tornaram-se esbranquiçados). Há inclusive um relógio astronômico raro, feito em 1852. Este relógio marca, além das horas, o dia, a semana, o mês e o ano, com detalhes do Sol, Lua e outros planetas.
As colunas ricamente trabalhadas contrastam com a parede descascada.
Abandono e deterioração
Eu fiquei muito impressionada com as peças que existem neste museu mas, ao mesmo tempo, também fiquei triste de ver tanta coisa interessante cheia de poeira, mofo, cupins enfim, tudo se deteriorando. O local precisa urgente de um projeto de restauração, antes que tanta coisa da rica história indiana se perca pelo abandono e ação do tempo.
Na área do forte acontecem muitas festas e celebrações religiosas e, além disso, devido à sua localização, nas margens do Rio Ganges, o Forte e o Palácio são frequentemente utilizados para gravações de filmes de ação de Bollywood.
Horário de abertura e valor da entrada
O forte abre diariamente às 10h e fecha às 17h, exceto durante os principais festivais indianos, como o Holi e Diwali (fechado).
Estrangeiros pagam 150 rúpias (cerca de R$ 9,00) para visitar o museu e os indianos pagam 15 rúpias (cerca de R$ 0,90).
Eu adorei ter conhecido o Forte e visto tantos objetos de um passado de glórias da Índia. Como eu disse, apenas lamento o abandono e espero que o Departamento de Pesquisa e Arqueologia da Índia consiga a liberação de verbas o mais breve possível, para restaurar as peças e tentar salvá-las.
Beijos,
Ana Maria
Meu sonho conhecer a India! lugar lindo demais!
ResponderExcluirOtima semana Aninha
Oi Tati,
ExcluirA Índia foi o país que mais me impressionou, em todos os sentidos! E o dia que você visitar a Índia você vai se apaixonar também! Ótima semana pra você também, Tati querida!
Beijinhos