Planejar uma viagem é um pouco trabalhoso, principalmente se ela for para o exterior, mas é necessário um mínimo de planejamento, para evitar ou diminuir ao máximo os aborrecimentos. Os imprevistos, como o próprio nome diz, acontecem quando a gente menos espera, mas se tivermos um Plano B ou C, tiramos de letra.
E quando o planejamento "empaca" no item dólar, ou melhor, no dólar que não pára de subir, como seguir com os planos de viagem?
Em primeiro lugar, pense que viajar é um investimento em você, nos conhecimentos e aprendizados que você vai adquirir durante esta viagem e que isso não se desvaloriza nunca, muito pelo contrário! Abrem a sua mente e os seus horizontes se expandem! As experiências adquiridas numa viagem são para a vida toda!
Então, mesmo uma viagem sendo tão enriquecedora assim, viajar para o exterior com o dólar nas alturas também nos faz pensar um pouco mais.
Vamos aos fatos: você dispõe de um valor X e precisa decidir onde investir. Ou numa viagem ou numa outra coisa. Nos dois, não dá!
Então pense: tem algum bem material que você está precisando ou querendo muito para o momento? Uma reforma urgente na casa, troca de carro, um curso ou até mesmo uma plástica (silicone, lipo, etc)? Se você respondeu que sim a uma destas perguntas, deixe a viagem para depois e priorize essa necessidade. Mas se as coisas que você quer comprar ou fazer não são tão necessárias ou urgentes, comece logo a planejar a sua viagem e não fique só na expectativa do dólar baixar, porque isso pode nem acontecer, pelo menos, tão cedo.
As passagens aéreas, hotéis e as taxas de conversão para a compra de dólar são feitas pela cotação do dólar turismo, que geralmente é mais alto do que o comercial - na semana passada chegou a R$ 2,50 - o que torna a viagem um pouco mais cara do que se imagina inicialmente. Por isso, fique atenta(o) também a este detalhe.
Como o valor do dólar para os próximos meses é uma incerteza e você vai viajar mesmo assim, evite usar o cartão de crédito. E não é só pela taxa do IOF de 6,38%, mas para evitar um susto muito grande quando chegar a sua fatura, no retorno da viagem.
O ideal é ir comprando os dólares ou euros, se você pretende ir para a Europa, aos poucos, assim vai diluindo os custos. Se o dólar baixar em algum momento, aproveite para comprar mais, mas não compre tudo de uma vez, a não ser que a sua viagem esteja muito próxima. Vai que ele baixe ainda mais... ou não!
Uma boa alternativa ou complemento é o Travel Money. Eu já postei sobre ele, leia aqui.
Você pode planejar sua viagem com a orientação de uma agência de viagens, que é muito mais prático, principalmente se você não têm experiência e não sabe nem por onde começar. Ou você e a pessoa que for viajar junto (caso vá acompanhada/o) podem fazer todo o roteiro vocês mesmos. É trabalhoso, mas ao mesmo tempo, fica bem mais personalizado. Eu prefiro muito mais fazer assim, principalmente porque já tenho boa experiência no assunto.
Lembre-se: uma viagem começa no seu planejamento!
Aproveite e curta cada detalhe, já se imagine no local, pesquise o que você acha interessante fazer ou visitar no seu destino, anote dicas, enfim, saiba o que você quer, mas reserve também um tempo para curtir o inesperado. Você pode se surpreender!
Beijos,
Ana
Gostei disso amiga, uma viagem começa no seu planejamento. Alias como falou ali em cima quando se tem duas opções a escolher acho que a viagem perde com essas burocracias passaporte, dólares, organização, etc.
ResponderExcluirBeijos
Oi Lucy,
ExcluirA viagem só perde, no meu caso, se eu não tenho dinheiro. Burocracia nenhuma me faz desanimar, hehehe... Beijos