Ontem eu finalizei os posts e vídeos dos dois templos que eu visitei na cidade de Gangtok e a partir de hoje, vou mostrar os outros dois templos que eu visitei na cidade de Namchi, localizada ao Sul de Sikkim, estado do nordeste da Índia.
Namchi: Nam significa céu e chi significa alta, pois a região de Namchi está há cerca de 1.315 metros acima do nível do mar.
Namchi: Nam significa céu e chi significa alta, pois a região de Namchi está há cerca de 1.315 metros acima do nível do mar.
O primeiro templo visitado em Namchi foi o Siddheshwara Dham, um imenso santuário de peregrinação hindu, localizado no topo do Monte Solophok, a 5km ao norte da cidade.
No topo do Monte Solophok e ainda no estacionamento, que fica do lado de fora do santuário, se destaca a imponente estátua de Shiva, com 87m de altura, colocada no ponto mais alto do Complexo, na direção oeste e voltada para o leste.
Tickets de entrada e de estacionamento
Paga-se 50 rúpias pelo estacionamento e mais 50 rúpias para entrar no santuário (50 rúpias: cerca de R$ 3,00). Fui de táxi até lá, mas paguei o estacionamento porque o motorista ficou me esperando.
Vista parcial do complexo, fotografada a partir do pedestal da imagem de Shiva.
Foto tirada do alto do templo de Shiva (autor desconhecido).
O Santuário Siddheshwara Dham possui uma área construída de aproximadamente 7Ha e área total de 28.958 Ha.
Quem é Shiva
Shiva é um dos deuses supremos do hinduísmo, conhecido também como "o Destruidor e Regenerador" da energia vital; significa o "benéfico", aquele que faz o bem.
Shiva é representado por uma figura masculina, normalmente sentado na posição de lótus (com as pernas cruzadas) e caracterizado por possuir quatro braços: dois pousados sobre as pernas, o terceiro segurando um tridente (trichula, que simboliza a trindade Trimûrti), e o quarto está esticado a altura do peito com a mão aberta em sinal de bênção.
Shiva também é considerado o criador do Yoga (Ioga), devido ao seu poder de gerar transformações, físicas e emocionais, em quem pratica a atividade.
Mapa do Pilgrimage-Cum-Cultural
O Complexo inteiro de Siddheshwara Dham é dividido em quatro elementos principais:
1) a estátua de Shiva, com 12 Jyotirlingas (templos),
2) quatro Dhams (Char Dham): Badrinath, Jaganath, Dwarka e Rameshwar,
3) Templo de Sai Baba,
3) Estátua de Kirateshwar.
Além do Touro Nandi, Sai Dwar, Templo de Sai, Kirat Dwar, Estátua de Kirateshwar, com 6m (representa a reencarnação do caçador Shiva) e Shiv Dwar.
Touro Nandi, postado de frente para Shiva.
O Nandi, cujo nome significa alegre, não é apenas o touro em que o Deus Shiva monta, ele tem vários papéis dentro das tradições do dharma védico. Nandi é cultuado também separadamente e com templos dedicados somente a ele.
Só depois foi que reparei na "corcova" do touro!
Nandi é branco, o que significa pureza e, quando se visita um templo de Shiva, deve-se pedir antes autorização a Nandi para adentrar. As mulheres e homens tocam em Nandi pedindo fertilidade.
Pedidos ao Deus Shiva
É comum também as pessoas chegarem junto aos ouvidos de Nandi para confidenciar um segredo, pedir algo ou falar sobre o motivo da visita ao templo, pois Nandi faz os “arranjos” necessários para que o pedido chegue ao Senhor Shiva.
Outras instalações do complexo incluem: portão de entrada principal, estacionamento, sala de condução, quiosques, 96 camas Yatri Niwas, casa de hóspedes VIP, segurança , edifício com auditório e cafeteria, salão principal de oração, dormitório, fontes de água e fonte musical.
Logo depois de comprar o ticket de entrada, passamos por uma miniatura do Siddheshwara Dhanm.
A imagem de Kirateshwar, assim como o Touro de Nandi, está posicionada de frente para Shiva.
Kirateshwar é a reencarnação de Shiva ocorrida em Indrakeel, Sikkim. Portanto, nesta encarnação Shiva é adorado pelo povo de Sikkim como Senhor Kirateshwar, por isso a sua imagem também foi instalada no Complexo.
O colorido e a riqueza de detalhes desta construção impressionam!
O governo de Sikkim está usando tecnologia de ponta para desenvolver e promover este santuário hindu em um importante centro turístico e religioso nacional e internacional, aliando turismo Religioso e Eco Turismo.
A suástica, símbolo muito usado desde as civilizações antigas, é bastante popular na Índia.
Breve definição da Suástica ou Cruz Gamada
Símbolo antigo e universal do Sol, representa o ciclo do nascimento e do renascimento, é uma cruz cujos braços definem um sentido giratório, num movimento de rotação em torno de um centro imóvel, sendo, portanto, o símbolo da condição cósmica de contínuo movimento. Embora seja um símbolo solar, a suástica também está associada aos quatro pontos cardeais, aos quatro elementos, aos quatro ventos.
Existem dois tipos fundamentais de suástica: aquela cujos braços apontam para a direita (masculino) e outra contrária (feminino), significando respectivamente o impulso cósmico evolutivo e involutivo.
Símbolo negativo no Ocidente
A imagem da Suástica está fortemente associada ao símbolo nazista, visto que durante a Segunda Guerra Mundial, o nazismo alemão utilizou a suástica negativa (feminina) como símbolo máximo da identidade ariana, alterando, além disso, a sua posição normal, fazendo com que uma de suas pontas apontasse para baixo.
Sino de oração
De acordo com a crença hindu, para atingir Moksha (libertação do ciclo da reencarnação), é preciso realizar peregrinação a todos os quatro Dhams existentes, então foram construídas réplicas destes quatro Dhams no santuário, que são Badrinath, Jaganath e Dwarka dedicado ao Senhor Vishnu e Rameshwar, dedicado ao Senhor Shiva.
Um dos doze templos do Santuário
Pedra fundamental do Centro de Peregrinação Pilgrimage Cultural, implantada em 13 de fevereiro de 2005.
Inauguração do Centro de Peregrinação Pilgrimage Cultural:
A cerimônia de pran-pratisthan (consagração da imagem de um Deus, convidando-o para residir no local) foi agraciada por sua santidade Shri Jagadguru Shankarcharya Swami Swarupananda Saraswati Maharaj, em 8 de novembro de 2011, na presença do Ministro Chefe do Estado de Sikkim, Shri Pawan Chamlin.
Os turistas visitam Sikkim aqui para uma variedade de razões como a peregrinação, discursos religiosos, participar de atividades culturais de Sikkim que é um do seu tipo no mundo inteiro, seminários, estudo da natureza, trekking, rafting, equitação mula e iaque, sentir a essência da natureza e recreação passiva.
Uau! Que experiência fabulosa! Deve ter sido mesmo incrível ter estado ali nesse santuário. Uma recordação inesquecível. Parabéns.
ResponderExcluirBjk e abençoada semana.
Olá Meri, é verdade, foi uma experiência incrível. Para mim, tudo muito misterioso e será inesquecível mesmo.
ExcluirTe desejo um ótimo domingo e uma semana abençoada também.
Beijos,
Ana